sexta-feira, 12 de abril de 2019

Processo de Transferência de Padres

Cametá, 05 de abril de 2019.

Querido povo de Deus,

A bênção de Deus desça e permaneça em todas as nossas Comunidades Cristãs!
O processo de transferência de um padre é a favor da evangelização e serve para atender às
necessidades da Diocese, como forma de contribuir e incrementar melhor a vida cristã de determinada
região. Tem como objetivo ainda construir uma nova relação de fé em favor da Igreja e do Reino de Deus.
Tudo pela disposição do serviço à Igreja e onde for necessário. Nestes casos, como estabelece a Igreja, “se o
bem das almas ou a necessidade ou a utilidade da Igreja exigirem que o pároco seja transferido de sua
paróquia, que dirige com eficiência, para outra paróquia ou para outro ofício, o Bispo proponha-lhe a
transferência e o aconselha a consentir, por amor a Deus e às almas” (Cân. 1748).
No que se refere aos padres aceitarem as transferências, este é um sinal de maturidade vocacional,
como também de unidade. Afinal, os sacerdotes prometem obediência ao bispo diocesano e a seus
sucessores no dia de suas ordenações. Devemos dar graças a Deus pela maturidade de nossos padres da
Diocese de Cametá, por entenderem o sentido e a necessidade da missão e se colocarem a serviço do Reino.
Quando ocorrer a transferência de um padre, não tentem dificultar a vivência de sua vocação missionária.
Todos os nossos padres estão aptos para servir com e por amor onde eles forem enviados. Por isso, queridas
Comunidades, ajudem os nossos padres a serem cada vez mais missionários.
Os padres devem obediência ao Bispo e são, portanto, seus colaboradores. A autoridade dos padres é
exercida em nome dele. Neste sentido, o Bispo lhe dá uma provisão, uma nomeação por um tempo
determinado para cuidar de certos lugares ou setores da vida da diocese. Ao padre cabe o exercício da função
em nome do Bispo e em comunhão com ele.
Mediante as necessidades da Diocese e as ponderações do Conselho Presbiteral, a confiança na graça
de Deus e na força da oração nos fizeram chegar a definir o processo de transferências. Claro que, de acordo
com seu discernimento, estas devem ser marcadas pela missão de colaborar. Transferência não é castigo.
Tudo isso não ocorre por um capricho pessoal do Bispo. É sempre em vista do bem e do conjunto da
diocese.
Para as transferências, têm critérios. Critérios de saúde também são considerados. Às vezes acontece
de pessoas ficarem desagradadas quando se retira um padre de quem elas gostam. Mas não são tão honestas
ou apressadas para elogiar os padres que recebem e que dão certo. Ficam caladas. Vale nesses casos também
os agradecimentos pelas bênçãos. É preciso esperar, cooperar, ajudar no ministério. Transferência não é
remoção ou afastamento.Trata-se do bem-estar pastoral e espiritual do povo de Deus, o compromisso é para
com uma Igreja missionária, e a Diocese de Cametá é uma Diocese Missionária.
Por isso, queridas Comunidades, ajudem nossos padres a serem cada vez mais missionários!
Deus abençoe a todos!
Dom José Altevir da Silva, CSSp
Bispo Diocesano de Cametá

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